segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Adriana Ribeiro

Adriana Ribeiro

Uma rosa incolor
Rara e bela
Não merece nem dor
Nem seqüela
Tamanho é o esplendor
Que irradia de ti Adriana
Oh bela
Se eu pudesse com versos
Escolher entre ti e o universo
Seria tão fácil escolher
E se outras mil vezes me permitissem escolher
Outras mil vezes eu escolheria você
És incolor já que toda tinta é uma mancha
Dia a dia sigo minha marcha
Não rumo a uma guerra
Mas rumo ao seu coração
E não é que eu queira
Meu coração não me deu opção
Sigo esperando uma chance
De escrever sobre nós
Não um poema
Mas um romance
Sobre um amor
Bonito e belo
E incolor

espero q goste...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Versinho bobo

Hei, Mario lago
A Rodrigo de Freitas
É uma garota suja

Sessenta segundos

Sessenta segundos


Um minuto é igual para todo mundo
Sessenta segundos
O tempo real
O tempo mental
Qualquer descuido pode ser fatal
Sessenta segundos
Entre o bem e o mal
Um único segundo
Pode ser letal
Tudo era festa um grande carnaval
Mas vacilei estraguei tudo e agora estou mal
Sessenta segundos
Ou chega logo e fala tudo ou adeus
Abri logo o jogo diz toda a verdade
Que sem ela não a felicidade
Sessenta segundos
Para mudar o mundo
Transformar desejo em realidade
Sessenta segundos
Para decidir viver a realidade ou fugir
É fácil se esconder
Deixar de viver
Se esquivar de tudo
Deixar a vida correr
E viver em um mundo
Que só existe pra você
Sessenta segundos
Aposte alto, pise fundo
Pague pra ver
Mergulhe bem fundo
Quem domina o tempo é você
O senhor do tempo acabou de acordar
Beijou a mais linda garota e foi trabalhar
Ele domina o tempo
Os ponteiros do relógio pra ele são
Uma mera ilusão

Escondido em uma folha em branco

Escondido em uma folha em branco

É nessa folha que fica
Quem realmente sou
O palhaço que ocupa o meu lugar
Que fala por mim
Que é fraco
E que está sempre próximo do fim
O cara que eu seria
Perdeu-se pelos becos do mundo
Odeia o dia
Ama a noite e o submundo
Nega e não se entrega ao amor
Mas é fraco e se apaixona
E me culpa
Pára de escrever
Como se a culpa fosse minha
Por ele ser tão fraco quanto eu
O cara que eu seria
Foi aprisionado e só vive na poesia
O ‘’garoto forte e seguro’’
Esconde-se com uma lanterna para escrever no escuro
E essa folha é só o que nos une
O meu corpo não é mais meu
Sou meramente um clone desse outro eu
Só um aprendiz de poeta
Que jamais encontrará a palavra certa.

Ao vencedor um beijo

Ao vencedor um beijo



Era só mais um racha na zona norte
Mas Charles abraçou a morte
A emocionante corrida lhe levou a vida
E ele tinha pela frente a vida inteira
Mas jogou tudo fora numa noite de bebedeira
Desperdiçou um belo futuro
Quando bateu com gol de frente em um muro

Natasha pirou
Entupiu-se de lorax e quase morreu
Era só mais um racha
E quem procura acha
Mas, a mãe de Charles só procura consolo e não acha
Ela se segura na fé
E seja o que Deus quiser
Charles acabou com uma família feliz
Quando entrou pela calçada e atropelou Beatriz
Charles só tinha a mãe
A mãe de Charles agora não tem ninguém
E era só mais um racha

Ao vencedor um beijo de Natasha